tag:blogger.com,1999:blog-21879574.post8811537117273925037..comments2023-09-29T04:46:50.000-03:00Comments on Renata Mielli: O jornalista cozinheiro e o fim do diplomaUnknownnoreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-21879574.post-76200909658926525712009-06-20T12:18:31.133-03:002009-06-20T12:18:31.133-03:00Carolina, esse é um aspecto importante. Creio que ...Carolina, esse é um aspecto importante. Creio que nenhuma esperiência acadêmica se justifica apenas pela obrigatoriedade formal do diploma. Fiz duas faculdades - Química e Jornalismo. Cada uma aprimorou a minha formação de uma maneira. O problema dos cursos de jornalismo e que parte deles encontra-se perdido em sua vocação. Os currículos são generalistas e pouco profundos. Com a obrigatoriedade ou não do diploma, garanto que eu não rago o meu.<br />Quanto ao comentário do Ruy, acho que esse é o foco correto dos debates sobre o tema da profissão - como comentei no texto do blog do Rovai - precisamos responder a seguinte pergunta: É ou não necessário haver uma regulamentação para a profissão? Se a resposta for positiva, temos que nos juntar e encontrar os elementos que deverão orientar essa regulamentação.Renata Miellihttps://www.blogger.com/profile/12930925453318319171noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-21879574.post-87311045765951404622009-06-19T18:33:32.391-03:002009-06-19T18:33:32.391-03:00Tbm concordo em partes com vc e sei que as questõe...Tbm concordo em partes com vc e sei que as questões referentes à profissão (piso salarial, por exemplo) são preocupantes. Mas o que me incomoda é que a maioria das pessoas estão preocupadas em o que fazer com o diploma, como se passar 4 anos dentro de uma sala de aula tivessem se resumido a nada e o que realmente interessasse fosse o pedaço de papel. E, por este lado, apoio a decisão do STF porque, se os próprios alunos de jornalismo acham que perderam 4 anos e não aprenderam nada que os faça ser melhor do que um padeiro (com relação à função jornalística) não há porque continuar exigindo diploma deste tipo de profissionais.<br /><br />Mto bom o texto. E a discussão vai longe. rs<br /><br />BjosAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-21879574.post-34476520930849606122009-06-19T18:30:25.957-03:002009-06-19T18:30:25.957-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Carolhttps://www.blogger.com/profile/03134021858823011293noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-21879574.post-305998565863102882009-06-18T16:33:15.874-03:002009-06-18T16:33:15.874-03:00Cara Renata
gostei do texto, e concordo com as tes...Cara Renata<br />gostei do texto, e concordo com as teses que você defende. Sempre fui contra a exigência do diploma como critério para a regulamentação da profissão de jornalista. Não contra o diploma em si, que ajuda muito no desenvolvimento profissional. Não apenas do ponto de vista técnico (escrever é algo próximo a uma arte, e o ensino escolar a respeito é limitado) mas principalmente do ponto de vista ético, um tipo de "conhecimento" que anda escasso nestes tempos. <br />Contra a exigência do diploma, argumenta-se com base no princípio da liberdade de expressão, o que é no mínimo desconhecimento do que ocorre nas redações, onde a liberdade de expressão quase sempre é a do patrão, e não do jornalista, profissional que PRECISA defender o ponto de vista da empresa onde trabalha.<br />Por isso a questão ética se impõe mais do que a técnica. O candidato a jornalista precisa aprender que o direito à liberdade de expressão se aplica justamente a quem escreve, e não a quem manda escrever, e este é um direito inalienável. O aprendizado ético ajudaria muito neste sentido.<br />O problema central é a regulamentação da profissão de jornalista. Presos ao dogma do diploma como critério para a regulamentação, as entidades de classe dos jornalistas (os sindicatos, a Fenaj, etc) não tomaram a tempo as medidas para alterar a regulamentação e dessamarrá-la do diploma, trazendo-a para a categoria. Por exemplo, em lugar do diploma poderia haver uma prova para os candidatos a jornalistas, aplicada por uma entidade da categoria (a Fenaj, por exemplo), que desse o controle da regulamentação para a categoria. E valorizasse o diploma. Assim, um candidato a jornalista sem o diploma teria que fazer a prova completa, enquanto aquele que fosse diplomado faria parte dela, supondo-se que sua formação acadêmica já teria cumprido as exigências da parte da prova da qual foi dispensado. Isto é apenas uma sugestão.<br />O principal, em minha opinião, é que agora, com o fim da exigência do diploma, ficamos no pior dos mundos, com a regulação da profissão nas mãos dos patrões. Penso que seria necessário envolver os sindicatos (particularmente o de São Paulo)e a Fenaj numa campanha para assegurar a regulamentação da profissão e, simultaneamente, a liberdade de expressão do pensamento.<br />Repito: gostei muito do texto. Parabèns!<br />beijo<br />José Carlos RuyJosé Carlos Ruyhttp://www.vermelho.org.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-21879574.post-58110749306118546952009-06-18T15:11:55.600-03:002009-06-18T15:11:55.600-03:00Bem...vamos nós a mais uma categoria profissional ...Bem...vamos nós a mais uma categoria profissional em extinção. Afinal, sem diploma, qualquer curioso pode proclamar-se jornalista. Então, porque não radicalizar na decisão? Para advogar (e ser presidente do supremo, como lembra o Cláudio acima) precisa de diploma? Não basta ler uns compêndios juridícos e decorar umas leis para ter o "direito" de advogar alguma causa? Acabemos também com a necessidade de diplomas para historiadores, geógrafos, sociólgos, gramáticos e todas as carreiras que exigem "apenas" a capacidade de ler uns livros e escrever umas páginas. Concordo: os barões da mídia, agradecem! Festa na Casa Grande!Altair Freitashttps://www.blogger.com/profile/14103942102021536149noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-21879574.post-36319526592358720962009-06-18T11:20:50.936-03:002009-06-18T11:20:50.936-03:00Análise perfeita, Rê! Essa indecência é um golpe a...Análise perfeita, Rê! Essa indecência é um golpe a favor dos barões da mídia, que já pagam salários baixíssimos. Queria, então, saber duas coisas. A primeira: onde eu faço um curso técnico para ser presidente do STF, já que se o brilhante Gilmar Mendes comparou nossa profissão com a de um cozinheiro, eu também posso usar o mesmo recurso. A segunda: seremos ressarcidos pelos quatro anos de mensalidades?Craudiohttps://www.blogger.com/profile/01481108245701491814noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-21879574.post-22216552250943352132009-06-18T11:15:56.167-03:002009-06-18T11:15:56.167-03:00realmente lamentável a comparaçãorealmente lamentável a comparaçãoAlehttps://www.blogger.com/profile/07546337017247124087noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-21879574.post-43494627927694112632009-06-18T11:10:06.521-03:002009-06-18T11:10:06.521-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Alehttps://www.blogger.com/profile/07546337017247124087noreply@blogger.com