Que vexame canarinho, que tristeza. Como você pôde fazer isso com toda uma nação. Não, não me refiro ao placar - pra lá de injusto com os equatorianos - mas à falta de vontade, de garra, de determinação.
Uma seleção irreconhecível, deformada. Sem criatividade, sem começo, meio e fim. Exceto, justiça seja feita, pela brilhante atuação de Júlio César. Que a cada lance do Equador estava atento e preciso.
No primeiro tempo, os torcedores mais condescendentes estavam culpando a altitude pela exibição estilo barata tonta do time brasileiro, que incapaz de garantir a posse de bola, distribuiu faltas que resultaram num festival de cartões amarelos. Por sorte não apareceu um vermelho.
No segundo tempo o desentrosamento permanecia e a seleção do Equador crescia em campo. Até o gol de Júlio Baptista, que mostrou como o resultado de uma partida de futebol pode ser dissonante com as atuações em campo.
Mas os equatorianos não se deixaram abater e continuaram a pressão e o domínio de bola. Sofreram um penalti que não foi marcado pelo Juíz e já na prorrogação arrancaram o empate.
Inconscientemente, estava lá eu vibrando e comemorando o gol dos adversários. É, no final, estava torcendo pelo Equador, estava torcendo pelo futebol, pela garra e vontade de jogar, de vencer. Motivações que este time brasileiro não tem demonstrado ultimamente.
Finalmente, estava torcendo contra o "sete-anão" Dunga. É impressionante como aquele brega-fashion do futebol pode estar à frente da seleção pentacampeão. Eu não entendo isso. Tomara que a Branca-de-Neve do Ricardo Teixeira acorde antes do beijo envenenado da desclassificação. Dunga não está, nem nunca esteve à altura da Seleção Brasileira.
É Re... foi um triste espetáculo.
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