A manchete do panfleto do PSDB em São Paulo trouxe, neste domingo, a ministra Dilma Rousseff estampada como guerrilheira na década de 70. A reprodução de uma ficha da polícia a qualifica como "terrorista/assaltante de bancos" e lista as supostas ações em que esteve envolvida.
Sob o signo de uma reportagem sobre a Memória da Ditadura, a Folha busca reconstruir um suposto plano para sequestrar Delfim Neto.
O jornal, que em editorial procurou abrandar a ditadura e mesmo diante de protestos seguiu desqualificando todos aqueles que se opuseram à tese de Otavinho, vem agora relembrar a ditadura sob a ótica da ministra Dilma, uma das presidenciáveis do Partido dos Trabalhadores para o pleito de 2010.
Lógico que a manchete da Folha não é desinteressada e, muito menos, desconectada da disputa política em curso no Brasil. A mídia, que tem se comportado como o partido da direita no país, papel que foi aprofundado a partir da eleição de Lula, vai usar de tudo para interferir no resultado do processo a favor do PSDB.
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