1.2.10

As chuvas de São Kassab e a miséria do poder

Fico muito feliz quando pessoas queridas deixam comentários neste blog. Seja para apontar críticas ou reforçar ideias. Afinal, este é um espaço de diálogo. Felipe Maia, doutorando em Ciência Política no Iuperj, deixou comentário na postagem sobre as chuvas e a postura do prefeito Kassab diante do caos em que a cidade mergulhou.

” Lembrei de seus artigos sobre Kassab e a chuva quando li o José de Souza Martins no Estadão. O artigo dele parece ser sobre as chuvas, mas é sobre o poder, e me parece muito bom: http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,com-agua-pelo-pescoco,485014,0.htm

De fato, o artigo é excelente, mas discordo do foco escolhido por Martins para tecer considerações sobre os efeitos do poder em governantes. Para isso, o professor da FFLCH da USP compara as posturas de Lula e Kassab diante de situações completamente distintas e sem paralelo, ao meu ver: a ausência do prefeito para ver de perto as enchentes no Jd. Romano e o palavrão usado por Lula no lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida no Maranhão.

O que falta, à análise da liturgia do poder feita por Martins, seria medir situações similares e seus impactos sobre a população e as instituições. Ainda assim, vale a reflexão.

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