No final a alegria tomou conta da plenária final da 1º Conferência Nacional de Comunicação. Todos se abraçando, mesmo antes do término dos trabalhos. A tensão do início foi substituída pela comemoração e pelo sentimento de que todos que participaram desse processo foram protagonistas de algo que entrará para a história da construção da democracia brasileira.
A 1º Conferência Nacional de Comunicação será apenas a primeira. Outras edições virão e, esta, talvez seja um das principais conquistas da sociedade que, a partir de agora, terá um espaço democrático para debater as políticas de comunicação para o país.
Foi um processo que transformou todos os atores que dele participaram. Empresários, movimentos sociais e poder público, certamente se reconhecerão de forma diferente daqui para frente. Foi uma lição de cidadania.
As resoluções da Conferência não têm caráter vinculante. Elas servirão de orientação e subsídio para o Poder Público adotar políticas nesta área. E, neste quesito, a Conferência foi altamente produtiva. Muitas proposições não dependem de tramitação no Congresso Nacional e podem ser implantadas por iniciativa do Executivo. Entre elas a criação do Conselho Nacional de Comunicação.
Ao contrário do que a mídia derrotada (Rede Globo, Folha, Estadão e Cia) tenta passar, a criação do Conselho não pretende ser um ‘tribunal da mídia’. Será o espaço por excelência da continuidade deste diálogo iniciado com a Conferência entre os segmentos do empresariado, sociedade civil e governo. Diálogo que poderá produzir ainda muitos frutos para o avanço da comunicação brasileira.
Para mim, foi motivo de muito orgulho ter participado deste processo, ao lado de muitos outros companheiros que trabalharam nestes meses com muita dedicação para que o sonho da Conferência se transformasse em realidade. Não vou citar nomes para não cometer a falha de esquecer alguém. Obrigada a todos e todas!
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