por Renata Mielli, de Caracas
Depois dos incidentes
desta segunda-feira, da acusação que Maduro fez contra Henrique
Capriles, de que ele é responsável pela violência já que convocou
as pessoas a se manifestarem na rua, e da decisão do presidente da
Venezuela em não permitir que nesta quarta-feira ocorresse uma
manifestação contra o CNE que estava sendo convocada pela oposição
- “para evitar um banho de sangue”, Capriles recua e pede para as
pessoas não saírem às ruas.
Em coletiva à imprensa
– aliás lotada de veículos de mídia internacional como CNN e Folha de S.Paulo –
Capriles convocou seus partidários a ficarem em casa, não saírem
às ruas e diz que tomou esta decisão porque “agentes da
inteligência me disseram que o governo iria infiltrar pessoas na
manifestação para gerar violência”.
Capriles continua o
discurso de não reconhecer o resultado e pedindo a recontagem de
votos. Fez acusações genéricas ao sistema eleitoral, o mesmo que o
proclamou governado por uma diferença de 2% dos votos em dezembro.
O governador de Miranda
disse que continuará atuando para garantir a recontagem e que
recorrerá a OEA – Organização dos Estados Americanos para
solicitar que estes se posicionem a favor da recontagem.
Questionado sobre o
reconhecimento de muitos presidentes à eleição de Maduro,
inclusive com a confirmação de várias presenças nesta
sexta-feira, 19, para o ato de juramento na Assembleia Nacional,
Capriles respondeu “a mim não me surpreende que alguns chefes de
Estado tenham confirmado a eleição de Maduro”.
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