27.4.08

Um eterno recomeço

Abandonado, este espaço já coleciona teias de aranhas e, certamente, perdeu os poucos amigos leitores que se dignavam, vez ou outra, a visitar esta ventana.

Mas a vida, atabalhoada, é um redemoinho que nos consome e nos pauta. Deveria ser o inverso. Nós é que deveríamos pautá-la. Acabamos como seres autômatos: avança a tecnologia que cria máquinas incríveis e, com esse avanço, nos tornamos cada dia um pouquinho máquina também, numa relação simbiótica, para não dizer parasitária.

Nessa vida vertiginosa, vão sendo deixadas de lado exatamente aquelas coisas que são para nós, no sentido do fazer descomprometido da obrigação formal, aquelas coisas que fazemos por prazer, por relaxamento.

Janela sobre a Palavra foi concebido para ser um espaço no qual, livre das obrigações profissionais, eu pudesse dizer ou pensar sobre os mais variados temas, a partir única e exclusivamente do meu olhar, do meu ponto de vista. O que, antecipo, não significa de maneira nenhuma dizer ou pensar de forma descomprometida e irresponsável, mas sem a mediação de outro (seja esse outro pessoa ou instituição).

Vejamos se nesse retorno, consigo deixar esta Janela aberta e atual.

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