Em busca de manter o domínio sobre o conhecimento (sua produção, reprodução e circulação), que é fator determinante para o exercício do poder político, econômico e cultural na sociedade, os setores conservadores querem acabar com a existência de uma Internet livre.
Ou pelo menos parcialmente livre, uma vez que já existem uma série de instrumentos de controle e patrulha agindo na rede hoje. A questão é que querem ampliar isso de forma exponencial, com legislações, regramentos e antecedentes judiciais.
Internacionalmente, o fato mais recente que mostra o avanço dessa tentativa de dominação hegemônica sobre a rede foi a condenação dos proprietários do site Pirate Bay, em julgamento realizado na Suécia.
No Brasil, a tramitação do projeto de lei do Senador Azeredo é a face dessa investida restritiva. Sobre o assunto, sugiro a leitura do post e dos links indicados pelo meu amigo Claudio Yida Jr. em seu blog Chuta que é Macumba.
No momento em que vai se iniciar no Brasil as discussões e mobilizações em torno da Conferência Nacional de Comunicação esse tema é obrigatório nas preocupações dos que lutam por um ambiente democrático nas comunicações no país e no mundo.
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